terça-feira, 29 de novembro de 2011

Uma manhã no Parque

Na simplicidade de uma manhã de sábado...
Fechar a semana de trabalho, de estudo e de tantas tarefas só para brincar um pouco...
Brincar com o ritmo do coração...
Respirar diferente...
A família... Alguns amigos...
Nenhuma certeza...
Infiitas possibilidades...
O dia só estava começando, mas já estava completo.







A fotógrafa escondidinha atrás das lentes é a Denise Maher, que nos presenteou com seu lindo trabalho. Obrigada Denise! Da próxima vez quero ver você fotografando de ponta cabeça, o que acha da perspectiva?
http://www.denisemaher.com.br/

Paula Ubinha


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A-Himsa - A não-violência




O V.M. Samael Aun Weor explica a Não Violência de Ghandi
A-Himsa é o pensamento puro da Índia: a não-violência. Realmente, a A-Himsa foi inspirada pelo amor universal. Himsa significa querer matar, querer prejudicar... A-Himsa é, pois, a renúncia a toda a intenção de morte ou dano ocasionado pela violência.
A-Himsa é o contrário de egoísmo. A-Himsa é altruísmo e amor absoluto. A-Himsa é ação reta.
Mahatma Gandhi fez da A-Himsa o báculo de sua doutrina política. Gandhi definiu a manifestação da A-Himsa assim: "A não violência não consiste em renunciar a toda a luta real contra o mal. A não-violência, como eu a concebo, empreende uma campanha mais ativa contra o mal que a Lei de Talião, cuja própria natureza dá por resultado o desenvolvimento da perversidade. Eu levanto frente ao imoral uma oposição mental, por conseguinte, moral. Trato de inutilizar a espada do tirano não fazendo cruzá-la com um aço de melhor qualidade e sim desfraudando sua esperança ao não oferecer resistência física alguma. Ele encontrará em mim a resistência da alma que fugira do seu ataque. Essa resistência primeiramente o cegará e depois o obrigará a dobrar-se. E o fato de dobrar-se não humilhará o agressor e sim o dignificará... Não existe arma mais poderosa do que a mente bem canalizada!"
O Ego é quem desune, atraiçoa e estabelece a anarquia por entre a pobre humanidade doente. O egoísmo, a traição e a falta de fraternidade têm dividido a humanidade.

O eu não foi criado por Deus, nem pelo Espírito nem pela matéria. O eu foi criado pela nossa própria mente e deixará de existir quando o tenhamos compreendido totalmente em todos os níveis da mente. Só através da reta ação, da reta meditação, da reta vontade, dos retos meios de vida, do reto esforço e da reta memória conseguimos dissolver o eu. É urgente se compreender a fundo tudo isto se quisermos realmente a revolução da dialética.

Não se deve confundir a personalidade com o eu. Realmente, a personalidade é formada durante os sete anos da infância. O eu é o erro que se perpetua de século em século, fortificando-se cada vez mais com a mecânica da Recorrência.

A personalidade é energética. Nasce com os hábitos, costumes, idéias etc., durante a infância e fortifica-se com as experiências da vida. Tanto a personalidade como o eu devem ser desintegrados. Nós somos mais revolucionários nos ensinamentos psicológicos que Gurdjieff e Ouspensky.

O eu utiliza a personalidade como instrumento de ação. O personalismo resulta dessa mistura de Ego e personalidade. O culto à personalidade foi inventado pelo eu. Realmente, o personalismo gera egoísmos, ódios, violências etc. Tudo isto é rechaçado pela A-Himsa.

O personalismo arruína totalmente as organizações esotéricas. O personalismo produz anarquia e confusão. O personalismo pode destruir totalmente qualquer organização.

Em cada reincorporação – Retorno – o Ego fabrica uma nova personalidade. Cada pessoa é diferente em cada nova reincorporação.

É urgente saber viver. Quando o eu se dissolve, a Grande Realidade, a verdadeira Felicidade, Aquilo que não tem nome, vem a nós.

Façamos distinção entre o Ser e o eu. O homem atual só tem o eu. O homem é um Ser que não conseguiu. É urgente se conseguir o Ser. É necessário se saber que o Ser é felicidade sem limites.

É absurdo dizer-se que o Ser é o Eu Superior, o Eu Divino etc. O Ser sendo de tipo universal e cósmico não pode ter sabor de ego. Não tratemos de divinizar o eu.

A A-Himsa é não-violência em pensamento, palavra e obra. A A-Himsa é respeito às idéias alheias, respeito a todas as religiões, escolas, seitas, organizações etc.

Não esperemos que o eu evolua porque o eu não se aperfeiçoa jamais. Necessitamos de uma total revolução da consciência. Este é o único tipo de revolução que aceitamos.

Na revolução da dialética, na revolução da consciência, encontramos as bases da doutrina da A-Himsa.

Conforme morrermos de instante a instante, a concórdia entre os homens irá se desenvolvendo lentamente. Conforme formos morrendo de instante a instante, o sentido da cooperação irá substituindo totalmente o sentido de competição. Conforme morrermos de momento a momento, a boa vontade irá substituindo pouco a pouco a má vontade.

Os homens de boa vontade aceitam a A-Himsa. É impossível se iniciar uma nova ordem em nossa psique excluindo-se a doutrina da não-violência.

A A-Himsa deve ser cultivada nos lares seguindo-se a senda do matrimônio perfeito. Só com a não-violência em pensamento, palavras e obras pode reinar a felicidade nos lares.

A A-Himsa deve ser o fundamento do viver diário no escritório, na fábrica, no campo, no lar, na rua etc.

Devemos viver a doutrina da não-violência em nosso cotidiano, em cada pensamento, em cada desejo e em cada ação (texto em itálico acrescentado por mim).

É com grande alegria que publico aqui este texto oferecido por uma recente amiga Oriana Shakti.
Obrigada!

Paula Ubinha



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O Sofrimento - Dalai Lama

Foto de Valéria Shiva , Dalai Lama no Brasil 2011

"Podemos ver que há muitas formas pelas quais contribuímos ativamente para nossa própria experiência de sofrimento e inquietação mental. Embora, em geral, as próprias aflições emocionais e mentais possam surgir naturalmente, com frequência é nosso reforço dessas emoções negativas que as torna muito mais graves. Por exemplo, se sentimos raiva ou ódio por uma pessoa, há menos probabilidade de que essa emoção atinja um nível muito intenso se nós a deixarmos de lado. Porém, se pensarmos nas deslealdades que nos teriam sido feitas, nas formas pelas quais fomos tratados injustamente, e se não pararmos de remoer essas coisas o tempo todo, isso alimenta o ódio. Essa atitude confere ao ódio muito poder e intensidade. Naturalmente, o mesmo pode se aplicar a algum apego que tenhamos por uma determinada pessoa. POdemos nutrir esse sentimento pensando como a pessoa é linda; e, enquanto não pararmos de pensar nas qualidades projetadas que vemos na pessoa, o apego vai ficando cada vez mais forte. Isso demosntra, entretanto, como nós podemos, através do pensamento e da familiaridade constante, tornar nossas emoções mais fortes e intensas." (Dalai Lama - A Arte da Felicidade)

Foto de Valéria Shiva, Dalai Lama no Brasil 2011

Foto de Valéria Shiva, Dalai lama no Brasil 2011





Obrigada Valéria pelas belas fotos e por permitir que as publique aqui no meu blog.

Namastê!
Paula Ubinha


sábado, 10 de setembro de 2011

Paciência

Podemos dizer que paciência e tolerância são sinônimos? Creio que sim!
Não vamos apelar para o dicionário, vamos conversar assim no lugar comum, numa conversa solta e despretenciosa.
Podemos ainda dizer que a paciência é uma capacidade de tolerar as diferenças? Tolerar o inesperado, o imprevisto? Tolerar a discordância? Tolerar os afetos que são dispertados em nós? Tolerar o tempo?
Sim, acredito que sim!
Esta capacidade de tolerar de onde vem?
Ouço algumas pessoas fazendo preces: "Ah! Deus, dai-me paciência!" e nada... Deus não manda paciência para ninguém. Certa vez um amigo me disse para não pedir paciência a Deus, pois o que ele manda mesmo é o treino. Ou seja, mais problemas para que você possa desenvolver a sua própria paciência. Por isto, cuidado com o que pede! Anotado?
Alguns alunos me pedem para desenvolver neles a paciência. Bom, se Deus não faz isto, como é que eu em minha finitude poderia faze-lo? Bom, mas posso refletir com vocês e tentar tirar algumas consequências disto.
Imaginemos ser possível presentear alguém com paciência... Isto seria perfeito, pois bastaria a aceitação do presente e num passe de mágicas todos seriam pacientes e tolerantes. Ah! Que mundo perfeito que teríamos! Já que este sonho não é possível, vamos pensar em outras possibilidades.
A paciência, a tolerância nascem na compreensão, no conhecimento, na sabedoria, no entendimento. Ter paciência, portanto, demanda um grande trabalho. Aposto nisto.
Se entendemos as possibilidades e as limitações da situação, esperamos... Enquanto esperamos, criamos condições para aproveitar as possibilidades e romper as barreiras das limitações.
Se conhecemos as dificuldades dos outros, auxiliamos... Quem tem o conhecimento tem também a sabedoria para indicar aos que não sabem, como proceder, como se desenvolver, como resolver os problemas. Educar é uma tarefa que demanda, além do conhecimento, tempo para que o ensinamento seja assimilado e entendido.
Se compreendemos as diferenças, aceitamos... Aceitamos o outro como ele é.
Se houver disposição interna para todo este trabalho, então creio que começamos a trilhar o caminho certo.
Devemos crer ainda que haja outros desdobramentos para esta idéia. Por isto, devemos aceitar de bom grado as sugestões e abandonar a certeza e a convicção.
Vamos refletir mais um pouco?


Paula Ubinha
Namastê!


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Yoga para a Saúde

Caros amigos,

É com prazer que compartilho com vocês o meu endereço de trabalho.
Lá farei apenas atendimentos personalizados e individuais, com foco na área da saúde, ou seja, utilizarei as técnicas de yoga para ajudar no tratamento de alguns probleminhas bem comuns nos nossos dias.
A idéia é ensinar técnicas para manter a saúde e prevenir doenças com um método que respeite os seus limites. Sem dor, com uma boa respiração, meditação e com plena consciência das possibilidades do seu corpo, é que vamos trabalhar de forma gradual até atingir o objetivo proposto.


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

YOGA É LUZ 2011

Este evento se iniciou à 12 anos num período em que os professores e escolas de yoga precisaram se unir a favor do Yoga e da manutenção da tradição milenar. Nesta época surgiram importantes associações como o Sindyoga, Aliança do Yoga, Movimento pela Tradição do Yoga, Colegiado Dharmaparishad e muitas outras.
Um dos resultados positivos foi a criação do Dia Nacional do Yoga em setembro. Por isso todo ano, na terceira semana de setembro, celebramos esta data em Campinas e região em homenagem a semana de yoga.
O evento é gratuito e sem fins lucrativos, é realizado junto com o SESC Campinas e não tem patrocinadores e conta com a colaboração de voluntários que se organizam para fazer um "aulão" de yoga coletivo com a maior energia e luz. Participe e sinta que o Yoga é Luz!


Vamos lá prestigiar?


domingo, 22 de maio de 2011

Om

Meus alunos me perguntam:


O que é Om?

a resposta nunca é simples, apesar de se tratar de apenas uma sílaba. Mas dá para começar assim:

"O que aconteceu antes, o que existe agora e o que existirá mais tarde - tudo isso é Om".

Om é a ordem que permeia todas as coisas...

Ex.: Hoje vemos a forma de uma flor, amanhã nós descobriremos que a flor se foi e há um fruto, isto é ordem. Ordem significa a maneira como as coisas são como são. Tudo o que existe é mantido pela ordem chamada niyati. Este niyati é Ishvara, o Senhor.

Namastê!


quarta-feira, 30 de março de 2011

Zap - Artes Integradas ConSente aula aberta de yoga

     A aula aberta estava marcada para dia 29 de março de 2011. Tudo combinado, tudo confirmado, mas São Pedro resolveu mandar uma chuva daquelas em que os quatro cantos do Barão Geraldo ficaram alagados e o trânsito completamente difícil! Eu me arrisquei e mergulhei meu carro para atravessar o alagamento... Reza, reza, reza... Pronto! Passei!
E agora? Cheguei na Zap preocupada com os alunos que viriam.
Não havia tempo para fazer um novo combinado, não havia tempo para ligar para todas as pessoas, então resolvemos esperar. Ficamos disponíveis, eu e a Vanea, com pouca expectativa.
O resultado foi ótimo!
Praticamos uma aula para iniciantes: como respirar corretamente, algumas posturas leves, Saudação à Lua e relaxamento no final. Eu gostei! E vocês?
Muito obrigada pela presença de cada uma de vocês, alunas corajosas!


As corajosas que enfrentaram a tempestade para estar aqui.
 Para informações sobre as atividades:
Zap - Artes Integradas
f. (19) 3368 3141

Namastê!

domingo, 27 de março de 2011

Meditar melhora rendimento escolar

" A técnica de meditação transcendental melhora o rendimento em matemática e línguas em estudantes de baixo rendimento do ensino fundamental, segundo um novo estudo realizado na Califórnia, nos Estados Unidos, com 189 participantes, e publicado na revista 'Education'."
Saiba mais na reportagem abaixo:

http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2011/03/21/meditar-melhora-rendimento-escolar-924051517.asp

Namastê!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Saudade

Uma amiga me perguntou sobre a minha viagem à casa da minha irmã:
-  Deu para matar a saudade?
Parei por instantes, esta pergunta me fez pensar.
- Nao! Não matei a saudade, ela se renovou. Eu voltei de viagem e sinto uma nova saudade da minha irmã. Então respondi assim:

Saudade é uma coisa tão boa, não é? Por mais que a gente tente matá-la, ela sempre volta... Aí temos que nos organizar para visitar novamente as pessoas queridas... E novamente... e tantas outras vezes. A saudade nos faz lembrar que as pessoas existem. A saudade nos move para buscar por aquilo que nos faz bem.
Quero sempre poder sentir saudades, sinal que amo, sinal que desejo, sinal que tenho pessoas queridas!
Êta saudade boa!

A saudade é esperança.

E vou mais longe, a saudade não é a falta. A saudade traz para o presente todas as pessoas que já se foram, não importa para onde e não importa se um dia elas vão voltar. A saudade traz a lembrança, a saudade traz a presença, a saudade de alguma forma nos coloca em contato com aqueles que se foram.
Vocês já perceberam como lembrar das pessoas faz o nosso corpo reagir? Soltamos um sorriso, por vezes o coração até dispara... E não demoramos para dizer: Ai que saudade!

Bom, vou para por aqui porque estou começando a ficar piegas e não gosto muito disto.

(dedico à minha amiga Anelyssa que me inspirou, à minha irmã Cristina que está tão longe e à todas as pessoas queridas de quem sinto saudade hoje)

Hoje mando beijos!
Namastê!
Paula Ubinha